terça-feira, 26 de julho de 2011

Nos rios da Babilônia








Nos rios da Babilônia

Às suas margens andei

Nos seus salgueiros pendidos,

Arrependido chorei,

Juntei ao rio o meu pranto

E no salgueiro eu deixei,

Minha guitarra e meu canto

Que em minha terra eu cantei.



Nasceu a flor e o espinho

Onde eu pisei e dancei

Longe, sem ver o meu ninho

Não mais sorri, nem amei.



Medi com minha tristeza

O infinito do amor

Pesei com medo e coragem

No peso imenso da dor.

Cantei ao mundo meu canto

E no meu canto eu deixei

Rolar meus risos de pranto

Tanta saudade eu passei.



Nasceu a flor e o espinho

Onde eu pisei e dancei

Longe, sem ver o meu ninho

Não mais sorri, nem amei.

Mas voltarei, mas voltarei

Mas voltarei, mas voltarei...






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