terça-feira, 5 de junho de 2012

Mensagem de Padre Natalício 06 - 06 - 12 - QUARTA FEIRA.



Pe.Natalício e Milenna que resperentetou Nossa Senhora na coroação


* Amanhã faremos uma bonita Celebração de Corpus Christi. A procisão terá início em frente à Rádio Estrela e seguiremos até a Igreja Matriz. Levem rádio à pilha.
* Sejamos solidários com os irmãos mais necessitados. Doe agasalhos e alimentos não perecíveis. Informações na secretaria da Paróquia. (43) 3428 1215
* Próximo domingo, não esqueçam de trazer seus Dízimos! Ou tragam durante a semana... "Dízimo é a prova da maturidade cristã do Católico."
* A rifa em favor da nossa Rádio Estrela, terá vários prêmios, e já pode ser adquirida com o pessoal da Rádio e várias pessoas da comunidade! Colaborem!
* Procure na sua Paróquia o Jornal Pulsando de nossa Diocese. É grátis! Lá você encontra muitas informações e também um poema escrito por mim: "O CAIPIRÃO DE JACUTINGA"* Deus abençõe a todos que colaboram postando minhas mensagens diariamente nos Blogs e Sites... Também a todos que me ouvem nos programas de Rádio!


                 

                                                                                     "BRASAS DE COIVARA" (2Tm 1,1-3.6-12)
                                                                                   Pe. Natalício.

                                                                                     Nossa casa lá em Minas Gerais era nas terras que papai herdou do meu avô. Todos os meus tios, irmãos do meu pai, construiram sus casas nas margens do Córrego do Engenho. As casas não ficavam muito longe uma das outras. O Córrego do Engenho desagua no Rio Cipó. Nossa casa era a penúltima. Prabaixo da nossa havia só a casa do Tio Pedro. Como não havia muita terra cultivável em volta das casas, nossas roças eram lá na cabeceira do Córrego. Depois do olho d'aqua havia uma área grande pra fazer as plantações. Cada um dos meus tios e papai tinha um pedaço separado por cerca de arrame. Nos dias depois das colheitas nossas vacas eram soltas nas palhadas e as cercas impediam que fossem pra outras propriedadas.
                                                                                     Da nossa casa até à roça era bem longe. Passávamos pela casa do Tio Sebastião, Tio Joaquim, Tio Geraldo e Tio Zé. Depois havia uma longa sobida até chegar no rancho. Acho que dava uns 4 a 5 quilômetros. Era um bom trecho para quem era criança. Quantas vezes saíamos de casa bem cedo e só voltávamos no fim da tarde. Como não havia escola, eu ia com meu pai. Desde pequeno aprendi a fazer alguns trabalhos. Era uma boa ajuda na época do plantio, da capina e da colheita do feijão. Era um trabalho leve e gostoso! Brincava trabalhando e trabalhava brincando!
                                                                                     Certa vez fomos arrumar uma cerca de arame e saimos bem cedo. Papai planejou que terminaria logo e voltaria pra almoçar em casa. Pegamos firme na obra e parecia nunca acabar. Eu e meu irmão Miguelinho fazíamos os buracos onde papai colocava os palanques. Quando a fome aumentou muito papai pensou em arrumar cominda pra nós. Viu umas abóboras maduras e pensou em fazer uma fogueira para assá-las. Muito bom! Boa idéia! Mas não tinha fósforo e nem isqueiro ou binga para fazer o fogo. O que fazer? Papai teve uma ideia: Lá no meio do terreno havia ainda algumas cinzas das coivaras que foram queimadas há uns 3 dias. Pensou que poderia ainda ter ali algumas brasas. Corremos pra lá.
                                                                                      Papai foi meixendo e remexendo aquela cinza e percebeu que havia algum calor. Soprava tanto que voava cinza por todo lado. De repente percebeu que havia pequeninas brasas no meio da terra. Conseguimos alguns "capuchos" de algodão no meio da palhada e, colocando junto com as pequenas brasas, papai soprava devagar até que começou a sair fumaça e o fogo veio. Que vibração! Que alegria para todos nós! Aquela abóbora assada parecia "manjar dos anjos". Era muito bom! Abóbora madura assada é maravilhoso! Soprar brasas faz-me lembrar do que escreveu o Apóstolo Paulo para Timóteo:
                                                                                       "Exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade. Não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não devido às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça, que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade."(2Tm 1,1-3.6-12). REAVIVAR é ascender brasas. É preciso retomar os dons que recebemos de Deus. Ele nos deu um Espírito de Fortaleza, de amor e sobriedade. Não podemos nos envergonhar do testemunho de Jesus e nem dos Santos como São Paulo...
                                                                                        Quando tomei posse aqui em Marilândia do Sul (24-02-08), na primeira reunião que fiz com as lideranças da comunidade, insisti sobre isso. "Eu vim aqui para soprar brasas". Quantas estão aí debaixo de uma antiga cinza e se apagando aos poucos. Precisamos soprar e REAVIVARMOS a chama que recebemos em nosso Batismo. Percebo que muita gente tem saido das cinzas e está ficando como brasas vivas. Umas vão acendendo as outras e daí, haverá um grande incêndio. O mundo todo será tomado pelo fogo de Jesus. Creio nisso! Prego isso! Trabalho pra isso! E que ASSIM SEJA...



ORAÇÃO:


Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Não permitas que apaguem em nós o Fogo do Vossso Poder!
- Ajudai-nos a conservar as Graças que recebemos de Vós!
- Reavivai em nós a vossa chama vocacional!
- Dai-nos sabedoria para não ter vergonha do testemunho de Jesus!
- Aceitai nossos louvores pela vocação de cada um de nós...
                                                                                        AMÉM!








 

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